saojosecorreiafas @ 16:01

Sex, 07/11/08

 

Por que raio os implantes mamários são mais falados do que os dentários, por exemplo?

SJC - Não sei...

Tu, que já fizeste um, que diferenças sentiste?

SJC - Primeiro, perdi o equilíbrio. Mas agora sinto-me bem. Para além de uma série de experiências que ainda não tinha e que agora tenho! (risos)

Já agora, és daquelas que podem estar sem sexo infinitamente, ou a partir de determinada altura começas a ficar inquieta?

SJC - Não, a partir dos três meses, é de loucos.

Nunca te aconteceu seres entrevistada por alguém e, no final da entrevista, fazeres sexo saboroso com essa pessoa?

SJC - (risos) Não, nunca me aconteceu.

Eras capaz de dormir com um vilão só para salvar uma cidade inteira de um vírus radioactivo?

SJC - Depende do vilão. Era muito feio?

Não, era muito mau. E se fosse feio?

SJC - Sabes, os homens da minha vida não eram bonitos. Nunca me apaixonei por um homem bonito. Não me inspiram. Gosto de defeitos, de pessoas que me pareçam pessoas. Gosto muito mais da cabeça que do corpo de alguém. E as pessoas importantes da minha vida eram exactamente assim.

E milagres, já te aconteceu algum?

SJC - Foda-se, não. Nenhum milagre (risos)

És daquelas mulheres que fica chateada quando o homem adormece depois do acto?

SJC - Desculpa?!... Mas eu própria adormeço! Isso é uma coisa que nunca entendi. Como é que alguém faz amor durante uma ou duas horas, e não quer dormir a seguir? Há um relaxamento dos músculos, depois de um grande exercício físico, há bem-estar, conforto; logo, sono; logo, dormir. Não percebo a dificuldade em aceitar isso.

Da mesma forma que existe o beijo técnico, existe também o apalpão técnico?

SJC - (risos) isso é um mito! Não há nenhum beijo técnico nem nenhum apalpão técnico. A diferença está no que vai na tua cabeça. Eu beijo mesmo. Eu apalpo mesmo. O que me vai na cabeça é que é diferente.

E quando são cenas de sexo?

SJC - É mais difícil para mim. Em equador faço de prostituta e não raras vezes apeteceu-me chorar.

Quando se pergunta a uma mulher conhecida que motivo a levaria a despir-se, é costume ouvir-se: por uma boa causa. Sendo assim, pergunto-te: despir-te-ias por uma boa causa?

SJC - Não. Por uma boa queca.

Fazer sexo é melhor que fazer amor?

SJC - Eu nem sequer sei bem se percebo a pergunta. Ás vezes nem consigo distinguir o que é fazer sexo e fazer amor. Mas acho que o sexo existe sem amor.

Gostas que te batam?

SJC - Não.

E gostas de bater?

SJC - Sim.

Isso parece-me muito pouco democrático.

SJC - Mas eu não te disse que era democrática!... (risos)

E falar durante o acto?

SJC - Gosto. Sou pela palavra, pelo texto. É defeito de profissão. Se o texto é bom, sabe sempre bem.

Que tipo de linguagem, mais romântica ou mais dura?

SJC - Prefiro uma linguagem dura. De intensidade.

Quando eras miúda, brincavas mais com os meninos ou com as meninas?

SJC - Meninos. Sempre brinquei mais com meninos. E agora continuo a preferir brincar com meninos.

E de vez em quando umas meninas?

SJC - De vez em quando.

O que te faz estares tão atraída por mim e pelo meu corpo?

SJC - É o calor, Alvim. É o calor, Alvim.

 




saojosecorreiafas @ 21:57

Qui, 11/09/08

As mulheres costumam dizer que o sentido do humor num homem é essencial. E posto isto, assim por alto, quantas vezes é que um homem tem que te fazer rir até ser merecedor de, digamos, participar no “milagre de São José”?

Eu acho que o milagre não acontece, exactamente, só pelo humor. O humor faz parte mas não é tudo. Também me rio muito. ( SJC ri-se)

Ris-te com quê?

Com gestos falhados ( risos) com trocas que não se encaixam , com.. não posso, não posso ! ( SJC grita para o gravador)acho piada quando as coisas correm mal.

Estás a falar das vezes em que o homem fica sem, como direi, sem tesão, é isso?

Não, às vezes há até tesão a mais. O que não há, é inteligência emocional suficiente para controlar isso. Entendes?

Acho que sim. É quando um homem é precoce mesmo quando toma a iniciativa. Contigo, ainda é assim?

Por acaso não. Sou eu que tomo normalmente a iniciativa o que pode não ser muito bom, por não aceitarem muito bem isto: ou porque não sabem como reagir ou porque existe ainda subsiste um preconceito. Somos todos ainda muito machistas. Tanto homens como mulheres.

Já levaste uma tampa?

Já levei várias e não gostei nada.( risos)

Já tiveste uma paixão platónica?


Sim, ainda hoje tenho. É uma coisa completamente impossível, é um outro universo e ele sabe que me sinto extremamente atraída por ele. Agora, gostar dele? Vamos cá ver, eu ainda nem sequer o toquei, nunca o beijei, nunca fiz amor com ele, portanto não sei se gosto dele. Acho que tenho é essa predisposição para...

E no entanto, podia fazer contigo o que quisesse?

Sim. Depois de fazer tudo o que eu quero. E a seguir, se eu ficar satisfeita, podemos fazer o que ele quer.

O que é que não toleras num homem?

Insegurança. Pouca força. Pouca Energia. E nada de pêlos rapados, poupem-me. Para isso, temos as mulheres.

Qual a coisa mais invulgar que te tenham escrito no vidro do carro embaciado?

A mim, nada. Até porque não tenho carro. Nem carta. Mas ando a tirar, pela quarta vez. E porquê? Porque não vou às aulas e depois perco as licenças.

Quer isso dizer que nunca usaste o teu carro para fins menos ortodoxos, se é que me faço entender?

Sim, eu percebi. Mas a esse nível, eu sempre preferi a rua. A rua durante muito tempo na adolescência era a minha casa ( risos). E foram várias casas, várias ruas, sobretudo junto ao rio Tejo, que na altura, vivendo eu em Almada, estava muito mais perto de mim do que agora.

E nunca foste apanhada?

Já. Por pessoas que iam a passar nas tais ruas.

E o que fazias?

Parava. Deixava que elas passassem e depois continuava. Que mais podia fazer? Mas isso são coisas da adolescência porque depois crescemos e esse glamour da natureza passa.

Com o “Glamour” da natureza, há alguma história que possas revelar?

Uma vez estava com o meu namorado da altura, dentro de uma carrinha, algures na outra margem. E de repente, no meio do caminho encontramos uma estrada de terra, daqueles sitios sem ninguém, sabes? E nós dissemos “ olha que bom, é mesmo aqui!”. Só que - ainda hoje estou para entender como foi possível - no meio de todo aquele entusiasmo, sem que contássemos começamos a ouvir uns barulhos. E quando demos por nós, estávamos rodeados por um rebanho de ovelhas ( risos) com o pastor ao lado, de olhar muito intrigado

Que pena não terem filmado. Nunca filmas nada disto? Nunca nenhum namorado te pediu para filmarem?

Não, eu é que já pedi para fotografar. Para filmarem não. A não ser que fosse eu, a não ser que a câmara estivesse comigo, a não ser que a cassete fosse minha. Talvez porque não confie a 100% em ninguém.

Gostas mais de erotismo ou pornografia?

Os dois. Aliás, ainda hoje eu não consigo distinguir erotismo de pornografia. Prefiro pensar que é perfeitamente possível misturá-los e não sei bem quando é que acaba e começa cada um deles. Quando tens só o erotismo apetece-me sempre mais um bocadinho. E ás vezes, quando tenho pornografia, apetece-me um bocadinho menos.

Achas que a pornografia vai longe de mais?

Acho que é mais uma questão de mau gosto. Convenhamos, que a pornografia não tem grande estética e é mais por isso. Não tem nada a ver com ir mais longe, nem por ser demasiado atrevido ou explicito, é que às vezes, é mesmo feio.

E tu vês?

Vejo.

E já te masturbaste a vê-los?
Sim, acho que é comum. E depois, não consigo ver mais ( risos). Uma vez fui ver um desses filmes com o meu namorado num daqueles cinemas perto da rua do Coliseu. E, mesmo percebendo que o filme era muito mau e nos rirmos muito, achamos por bem só sair no fim, para não intimidar os outros que estavam na sala. Conclusão: Quando as luzes acenderam, nós éramos os únicos no cinema. Porque – sabemos agora – ninguém vê estes filmes até ao final.

Mas isso depende dos filmes que vês. Já viste, por exemplo, a super-porca?

( risos) Não. Nunca vi. Eu vejo é muitos filmes gay.

Verdade? O que é que te excita?

Excita-me dois corpos masculinos a contorcerem-se um no outro. Isso excita-me.

E dois corpos femininos?

Sim, também me entusiasma, mas não tanto.

Entusiasma-te até que ponto? Ao ponto de já teres experimentado?

Sim.

E qual é a diferença entre ires para a cama com um mulher ou com um homem?

O corpo feminino é demasiado macio.

Com um orgasmo, também é assim? É exactamente igual?

Não, de todo. São coisas e prazeres completamente diferentes.

Quando o orgasmo está próximo, costumas gritar “Ai, meu Deus” ou recorres a outra divindade, como, sei lá, São José?

Não, depende muito. Umas vezes grito, outras não. Mas nunca grito “ Ai meu Deus”. Sou agnóstica.

 

Entrevista e fotografia tiradas de: http://esperobemquenao.blogspot.com/2008/08/so-jos-correia-na-maxmen-parte-1.html


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