saojosecorreiafas @ 18:56

Qua, 10/12/08

 

carreira - São José Correia não gostou da primeira vez que foi ao teatro. Depois apaixonou-se. A grande sedutora dispensa a fama

 

Começou a ser presença assídua nas noites de muitos portugueses. Foi em 2002 que São José Correia fez a primeira telenovela da sua carreira e se transformou numa das mulheres mais desejadas em Portugal. Entrou tarde na roda da representação no cinema e na televisão, mas rapidamente se impôs no meio. E ela que nem gostou da primeira vez que foi ao teatro...

Queria ser advogada, mas era muito tímida. Assistiu a umas aulas de teatro da irmã e decidiu que aquela podia ser uma saída para «conseguir ser mais desinibida». «Começou por ser uma brincadeira, mas acabei por me apaixonar e a partir dali quis ser actriz», revela São José Correia.

Fez o curso da Companhia de Teatro da Almada, dirigido por Joaquim Brito, e integrou o elenco do teatro «durante dez anos». O salto para outros meios de representação deu-se mais tarde. Havia convite, mas «a falta de tempo» não deixava espaço para outros desafios. «Chegavam cartas de castings, mas, mesmo que eu os fizesse, depois não tinha tempo para os trabalhos», revela. Umas férias da Companhia de Almada, em 2001, trouxeram a oportunidade. o filme 2º Direito foi a estreia da actriz em cinema. «Experimentei as câmaras, gostei muito e surgiu o convite para fazer a telenovela O Último Beijo», conta.

Muita sensualidade

Os papéis de mulheres sensuais são «uma constante» na carreira de São José Correia. Em todas as telenovelas em que participou, a sensualidade das suas personagens saltava à vista. Tanto que muitas vezes a pessoa e a actriz são confundidas. «As personagens são muito sensualonas e eu não sou nada assim. Quando ando maquilhada e penteada é porque estive a trabalhar», revela. Para contrariar essa ideia, diz que «gostava de fazer uma mulher da rua, sem cuidado, sem rímel e saltos altos». Até porque não se sente nada ligada às personagens que interpreta. «As pessoas estão à espera de ver uma rapariga enorme e boazona e depois olham para mim e ficam desiludidas.» A diferença entre a actriz e as personagens é tanta que muitas vezes surgem situações caricatas. «Houve um rapaz que no fim da conversa disse: És tão simples. Assim não gosto», recorda a actriz.

Apesar de ter uma imagem ligada à sensualidade, São José Correia não se preocupa. «Eu sei que sou capaz de fazer outros registos», revela. Nos tempos de teatro interpretou «mulheres bonitas, feias e até homem» e se agora só faz papéis sensuais é por culpa de quem distribui os guiões. «Infelizmente não sou eu que decido. Propõem-me uma personagem e só tenho que aceitar ou não», conta a actriz. Ter trabalho é o mais importante e até agora «não há que ter queixas».

Fama dispensa-se

Para São José Correia, a fama é «a parte chata» de ser actriz. «Gosto de viver sossegada. Gosto que as pessoas me reconheçam na rua e que gostem do meu trabalho, mas a televisão abrange muita gente e isso pode ser excessivo», desabafa.

Revela que nunca viu muitas novelas e que a sua ideia de ser actriz era integrar «uma grande família de teatro». «Para mim representar é como um jogo de futebol, é um trabalho de equipa», diz. Prova disso era «o tempo que passava no teatro, que superava largamente aquele em que estava em casa».

A entrada na televisão fez com que passasse a ser reconhecida e a ter a comunicação social atrás de si mais vezes do que desejava. «Não gosto das luzinhas, das revistas. Para mim, são ossos do ofício e não me fascina em nada.»

 

"As personagens são muito sensualonas e eu não sou nada assim. Se ando maquilhada e penteada é porque estive a trabalhar" - São José Correia

 

Fonte (Texto e fotografia): http://www.abola.pt/

Jornalista: Joana Miranda



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