Deixamos um vídeo feito por nós, com fotografias da São José Correia na 1ª Gala da Ficção Nacional da TVI.
Esperamos que gostem:
Atenção: As fotografias colocadas no vídeo foram retiadas de www.fama.sapo.pt e são da autoria de Bruno Raposo.
Fãs São José Correia
Gala da Ficção Nacional que a TVI promoveu na noite da passada sexta-feira, em Lisboa, fica para a história: pela primeira vez, 200 actores portugueses juntaram-se sob o mesmo tecto para celebrarem em conjunto ao sucesso das nossas novelas e séries televisivas.
Convidados por José Eduardo Moniz, o homem que há dez anos começou a combater as novelas brasileiras da Globo (exclusivas da SIC) com produções "nade ih Portugal", actores e actrizes de todas as idades e estatutos vestiram-se a rigor, pisaram a passadeira vermelha e ofereceram uma noite de luxo e glamour a 1, 2 milhões de espectadores que seguiram em directo a emissão de cinco horas.
Dezenas de protagonistas das principais novelas que a TVI tem vindo a apresentar ao longo dos tempos foram sendo chamados ao palco pelos descontraídos apresentadores Júlia Pinheiro e Manuel Luís Goucha para receberem os seus prémios.
São José Correia foi uma das grandes actrizes que subiu ao palco do Centro Cultural de Belém para receber o seu prémio na 1ª Gala de Ficção Nacional ao lado do também grande actor Manuel Cavaco.
A actriz que prepara a sua personagem para a nova novela da TVI, "Olhos nos Olhos", com estreia marcada para breve, chegou deslumbrante à Gala e mostrou porque é considerada uma das mais sensuais e talentosas actrizes portuguesas.
Foi ainda elegia a novela de sempre, aquela que foi de todas a preferidas dos portugueses e venceu a novela "Ilha dos Amores" sendo proclamada como a melhor dos últimos dez anos, após votação dos telespectadores.
Fonte: www.fama.sapo.pt
Coimbra, cenário da Quinta das Lágrimas, dezenas de archotes, no seu anfiteatro ao ar livre, paixões arrebatadoras num olhar entre amantes, ele maestro de orquestra, ela psiquiatra. Assim começará a nova novela da TVI, Olhos nos Olhos.
A mulher perversa é São José Correia: "Farei cenas sensuais de uma forma séria, serei uma personagem complexa, com um lado sexual bastante activo, perversa, manipuladora. Pode ser um marco na minha carreira a nível de trabalho de TV". E quanto ao enredo? "Grande parte de nós não sabe qual foi o nosso passado e como será o nosso futuro, enquanto vida na novela", atribuindo este suspense à escrita criativa de Rui Vilhena.
Notícia: Diário de Notícias Online
São José Correia aparece loira neste seu novo projecto, uma novela e uma personagem certamente a não perder.
As mulheres costumam dizer que o sentido do humor num homem é essencial. E posto isto, assim por alto, quantas vezes é que um homem tem que te fazer rir até ser merecedor de, digamos, participar no “milagre de São José”?
Eu acho que o milagre não acontece, exactamente, só pelo humor. O humor faz parte mas não é tudo. Também me rio muito. ( SJC ri-se)
Ris-te com quê?
Com gestos falhados ( risos) com trocas que não se encaixam , com.. não posso, não posso ! ( SJC grita para o gravador)acho piada quando as coisas correm mal.
Estás a falar das vezes em que o homem fica sem, como direi, sem tesão, é isso?
Não, às vezes há até tesão a mais. O que não há, é inteligência emocional suficiente para controlar isso. Entendes?
Acho que sim. É quando um homem é precoce mesmo quando toma a iniciativa. Contigo, ainda é assim?
Por acaso não. Sou eu que tomo normalmente a iniciativa o que pode não ser muito bom, por não aceitarem muito bem isto: ou porque não sabem como reagir ou porque existe ainda subsiste um preconceito. Somos todos ainda muito machistas. Tanto homens como mulheres.
Já levaste uma tampa?
Já levei várias e não gostei nada.( risos)
Já tiveste uma paixão platónica?
Sim, ainda hoje tenho. É uma coisa completamente impossível, é um outro universo e ele sabe que me sinto extremamente atraída por ele. Agora, gostar dele? Vamos cá ver, eu ainda nem sequer o toquei, nunca o beijei, nunca fiz amor com ele, portanto não sei se gosto dele. Acho que tenho é essa predisposição para...
E no entanto, podia fazer contigo o que quisesse?
Sim. Depois de fazer tudo o que eu quero. E a seguir, se eu ficar satisfeita, podemos fazer o que ele quer.
O que é que não toleras num homem?
Insegurança. Pouca força. Pouca Energia. E nada de pêlos rapados, poupem-me. Para isso, temos as mulheres.
Qual a coisa mais invulgar que te tenham escrito no vidro do carro embaciado?
A mim, nada. Até porque não tenho carro. Nem carta. Mas ando a tirar, pela quarta vez. E porquê? Porque não vou às aulas e depois perco as licenças.
Quer isso dizer que nunca usaste o teu carro para fins menos ortodoxos, se é que me faço entender?
Sim, eu percebi. Mas a esse nível, eu sempre preferi a rua. A rua durante muito tempo na adolescência era a minha casa ( risos). E foram várias casas, várias ruas, sobretudo junto ao rio Tejo, que na altura, vivendo eu em Almada, estava muito mais perto de mim do que agora.
E nunca foste apanhada?
Já. Por pessoas que iam a passar nas tais ruas.
E o que fazias?
Parava. Deixava que elas passassem e depois continuava. Que mais podia fazer? Mas isso são coisas da adolescência porque depois crescemos e esse glamour da natureza passa.
Com o “Glamour” da natureza, há alguma história que possas revelar?
Uma vez estava com o meu namorado da altura, dentro de uma carrinha, algures na outra margem. E de repente, no meio do caminho encontramos uma estrada de terra, daqueles sitios sem ninguém, sabes? E nós dissemos “ olha que bom, é mesmo aqui!”. Só que - ainda hoje estou para entender como foi possível - no meio de todo aquele entusiasmo, sem que contássemos começamos a ouvir uns barulhos. E quando demos por nós, estávamos rodeados por um rebanho de ovelhas ( risos) com o pastor ao lado, de olhar muito intrigado
Que pena não terem filmado. Nunca filmas nada disto? Nunca nenhum namorado te pediu para filmarem?
Não, eu é que já pedi para fotografar. Para filmarem não. A não ser que fosse eu, a não ser que a câmara estivesse comigo, a não ser que a cassete fosse minha. Talvez porque não confie a 100% em ninguém.
Gostas mais de erotismo ou pornografia?
Os dois. Aliás, ainda hoje eu não consigo distinguir erotismo de pornografia. Prefiro pensar que é perfeitamente possível misturá-los e não sei bem quando é que acaba e começa cada um deles. Quando tens só o erotismo apetece-me sempre mais um bocadinho. E ás vezes, quando tenho pornografia, apetece-me um bocadinho menos.
Achas que a pornografia vai longe de mais?
Acho que é mais uma questão de mau gosto. Convenhamos, que a pornografia não tem grande estética e é mais por isso. Não tem nada a ver com ir mais longe, nem por ser demasiado atrevido ou explicito, é que às vezes, é mesmo feio.
E tu vês?
Vejo.
E já te masturbaste a vê-los?
Sim, acho que é comum. E depois, não consigo ver mais ( risos). Uma vez fui ver um desses filmes com o meu namorado num daqueles cinemas perto da rua do Coliseu. E, mesmo percebendo que o filme era muito mau e nos rirmos muito, achamos por bem só sair no fim, para não intimidar os outros que estavam na sala. Conclusão: Quando as luzes acenderam, nós éramos os únicos no cinema. Porque – sabemos agora – ninguém vê estes filmes até ao final.
Mas isso depende dos filmes que vês. Já viste, por exemplo, a super-porca?
( risos) Não. Nunca vi. Eu vejo é muitos filmes gay.
Verdade? O que é que te excita?
Excita-me dois corpos masculinos a contorcerem-se um no outro. Isso excita-me.
E dois corpos femininos?
Sim, também me entusiasma, mas não tanto.
Entusiasma-te até que ponto? Ao ponto de já teres experimentado?
Sim.
E qual é a diferença entre ires para a cama com um mulher ou com um homem?
O corpo feminino é demasiado macio.
Com um orgasmo, também é assim? É exactamente igual?
Não, de todo. São coisas e prazeres completamente diferentes.
Quando o orgasmo está próximo, costumas gritar “Ai, meu Deus” ou recorres a outra divindade, como, sei lá, São José?
Não, depende muito. Umas vezes grito, outras não. Mas nunca grito “ Ai meu Deus”. Sou agnóstica.
Entrevista e fotografia tiradas de: http://esperobemquenao.blogspot.com/2008/08/so-jos-correia-na-maxmen-parte-1.html